Anais científicos

SEFE11

Trabalho
Científico

Eixo temático:

escavacoes-profundas-contencoes-e-estabilizacao-de-taludes
Cód: 7190

Título:

Montagem Industrial de Tirantes de Cordoalhas para Otimização de Obras Provisórias em Geotecnia

Palavras-chave:

Tirantes Geotecnia Automação Economia Produtividade

Autores:

WILSON FERNANDES JUNIOR , FILIPE HENRIQUE COSTA LIMA , NICOLLAS DESTRO SILVA

Instituições:

,

Resumo:

A crescente demanda por soluções ágeis, economicamente viáveis e seguras em obras geotécnicas tem impulsionado o desenvolvimento de sistemas de tirantes de cordoalhas fabricados em ambiente industrial, com aplicação em escavações de subsolos e piscinões. Estes sistemas emergem como resposta aos desafios logísticos e operacionais inerentes à montagem in loco, onde restrições de espaço e prazos exíguos impõem limites aos métodos tradicionais. A produção em ambiente controlado permite a integração de processos automatizados que garantem precisão dimensional e homogeneidade dos componentes estruturais. O procedimento fabril inicia-se com a desbobinagem controlada das cordoalhas, seguida por cortes mecanizados com rigorosas tolerâncias. Em seguida, aplica-se uma cera protetora anticorrosiva e realiza-se o encapsulamento das cordoalhas por meio de tubo de polietileno de baixa densidade (PEBD), etapa crucial para manter as propriedades de protensão e durabilidade dos tirantes, conforme a Norma NBR 5629:2018. O ambiente industrial possibilita o controle rigoroso de variáveis ambientais – como temperatura, umidade e limpeza – eliminando interferências típicas dos canteiros de obras, como variações climáticas e a presença de contaminantes que poderiam comprometer a qualidade do produto final. A inovação é reforçada pela substituição dos tubos rígidos de PVC por tubos de polietileno de alta densidade (PEAD), que oferecem maior flexibilidade e resistência mecânica, eliminando a necessidade de emendas e assegurando a continuidade do sistema de proteção dos tirantes. A incorporação de dispositivos de montagem, como válvulas “manchete” acopladas a batentes e espaçadores específicos, é fundamental para garantir o recobrimento mínimo da calda de cimento, promovendo a aderência e ancoragem eficaz dos tirantes no solo. O fluxo produtivo é segmentado em duas fases principais: uma etapa automatizada, que abrange o processamento, corte e revestimento das cordoalhas; e uma etapa auxiliar, dedicada à montagem dos acessórios críticos. Essa organização operacional minimiza os riscos de torções e desalinhamentos dos cabos, fatores que podem comprometer a eficiência da protensão e a estabilidade da obra. Em estudo de caso realizado em um piscinão localizado entre as vias Corgie Assad Abdalla e Av. Giovanni Gronchi, na cidade de São Paulo, os resultados evidenciaram uma redução significativa dos prazos de instalação e uma otimização dos recursos no canteiro de obras, sem sacrificar os rigorosos padrões de segurança e conformidade normativa. Em síntese, a montagem industrial de tirantes de cordoalhas representa uma solução inovadora e tecnologicamente avançada para os desafios geotécnicos, elevando o desempenho operacional e a segurança dos projetos, ao mesmo tempo em que promove sustentabilidade econômica e eficiência nos processos construtivos.

Evento criado e realizado, desde 1985, pela

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